Un Colectivo de Cien Ciudadanos Guineanos exigió la liberación “inmediata e incondicional” del líder opositor, Ousmane Sonko, y de todos los presos políticos “arbitrariamente detenidos” en la República de Senegal, así como la “revocación urgente” del decreto del Ministro del Interior que determinó la extinción del Pastef, el partido liderado por Ousmane Sonko y la consecuente “apropiación ilícita” de sus bienes.
La posición del colectivo fue hecha pública por su coordinador, Armando Lona, luego de haber entregado una carta abierta dirigida al presidente de la República de Senegal, Macky Sall, en la embajada de ese país en Guinea-Bissau.
El colectivo pidió a las autoridades senegalesas el abandono de todos los procesos judiciales contra periodistas independientes, como Papel Alé Niang y otros profesionales de los medios “arbitrariamente detenidos” y el cese inmediato de la “instrumentalización de la justicia con fines políticos”.
Los Cien Ciudadanos Guineanos de diferentes esferas de la sociedad, activistas de derechos humanos, investigadores, periodistas, abogados y estudiantes universitarios, exigieron en la misma carta el estricto cumplimiento de los compromisos internacionales asumidos por el Estado senegalés en materia de derechos humanos, incluido el ejercicio de oposición democrática, el abandono de todos los procesos judiciales instituidos con el único objeto de perseguir a los opositores políticos y las voces disidentes y la apertura de una investigación judicial transparente y concluyente, tendiente a la responsabilidad penal de los autores morales y materiales de los asesinatos de jóvenes manifestantes.
El Colectivo también pidió el “cese inmediato” de todos los actos de represión policial contra los manifestantes y el consecuente restablecimiento del libre ejercicio de la libertad de manifestación, reunión, circulación y expresión, el restablecimiento inmediato de Internet y las redes sociales, que permitan a los ciudadanos ejercer sus libertades libremente, el respeto escrupuloso de los dictados de la Constitución de Senegal y de los derechos civiles y políticos consagrados, a fin de garantizar la participación política igualitaria de todos en el proceso electoral, como requisito indispensable para garantizar la paz en Senegal y la adopción de medidas políticas urgentes y cuestiones legislativas, con miras a la celebración de elecciones presidenciales inclusivas, justas y transparentes, con la participación de todos los candidatos declarados, incluido Ousmane Sonko.
La carta abierta del Colectivo de los Cien Ciudadanos Guineanos también refleja que la hermana República de Senegal bajo el liderazgo de Macky Sall vive tiempos oscuros, dominados por episodios de violencia sin precedentes en su historia, como un Estado con una marcada tradición democrática. .
“El país modelo de convivencia pacífica, pasó a vestir el manto de un país divorciado del respeto a los derechos humanos y la libertad de expresión”, se puede leer en la carta abierta entregada en la embajada de Senegal en Bissau al presidente Macky Sall.
Portugues version
Um grupo de cem cidadãos guineenses exigiu a Libertação “imediata e incondicional” do líder da oposição Ousmane Sonko
O colectivo pediu às autoridades senegalesas que abandonassem de todos os procedimentos legais contra jornalistas independentes
Um Coletivo de Cem Cidadãos Guineenses exigiu esta sexta-feira, 11 de agosto de 2023, a liberação “imediata e incondicional” do líder da oposição, Ousmane SONKO, e de todos os prisioneiros políticos “ detidos arbitrariamente” na República do Senegal, como também a “revogação urgente” do decreto do Ministro do Interior que determinou a extinção do PASTEF, partido liderado por Ousmane SONKO e a consequente “apropriação ilícita” dos seus bens.
A posição do coletivo foi tomada pública pelo seu Coordenador, Armando Lona, depois de ter entregue uma carta aberta dirigida ao Presidente da República do Senegal, Macky Sall, na Embaixada desse país na Guiné-Bissau.
O coletivo pediu às autoridades senegalesas que abandonem todos os procedimentos judiciais contra os jornalistas independentes, tais como Papel Alé Niang e demais profissionais de comunicação Social “arbitrariamente detidos” e a cessação imediata da “instrumentalização da justiça para fins políticos”.
Os Cem Cidadãos Guineenses de diferentes esferas da sociedade, ativistas dos direitos humanos, investigadores, jornalistas, advogados e universitários, exigiram na mesma carta o cumprimento rigoroso dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado senegalês no domínio dos direitos humanos, incluindo o exercício da oposição democrática, abandono de todos os processos judiciais instaurados com o único propósito de perseguir os adversários políticos e vozes discordantes e a abertura de um inquérito judicial transparente e conclusivo, tendente à responsabilização criminal dos autores morais e materiais dos assassinatos de jovens manifestantes.
O Coletivo pediu também a “cessação imediata” de todos os atos de repressão policial contra os manifestantes e consequente restauração do livre exercício das liberdades de manifestação, reunião, circulação e de expressão, restauração imediata da Internet e das redes sociais, permitindo aos cidadãos exercerem livremente as suas liberdades, o respeito escrupuloso dos ditames da Constituição do Senegal e dos direitos civis e políticos consagrados, de forma a assegurar uma participação política igualitária de todos no processo eleitoral, enquanto pressuposto indispensável para assegurar a paz no Senegal e a adoção de medidas políticas e legislativas urgentes, com vista a realização de eleições presidenciais inclusivas, justas e transparentes, com a participação de todos os candidatos declarados, incluindo Ousmane Sonko.
A carta aberta do Coletivo de Cem Cidadãos Guineenses espelha ainda que a República irmã do Senegal sob liderança do Macky Sall tem vivido momentos sombrios, dominados por episódios de violência sem precedentes na sua história, enquanto Estado reputado por uma tradição democrática distinta.
“O país modelo de convivência pacífica, passou a vestir o capote de um país divorciado com o respeito pelos direitos humanos e à liberdade de expressão”, pode ler-se na carta aberta entregue à embaixada do Senegal em Bissau para o Presidente Macky Sall.


