Este indivíduo, agindo por interesses próprios, já foi desautorizado pelas mais altas instituições da República, e surpreende que tenha sido recebido desta forma.
Soldecanarias.net / Adeje
“A reunião, que também contou com a presença de Abdullah Al-Masri Al-Fadhil, Chefe de Gabinete da Câmara dos Representantes da Líbia, e Abdulhadi Al-Hwaij, Ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, teve como objetivo aprofundar a amizade e a cooperação entre a Líbia e a Guiné-Bissau.»
«No início, Sanou transmitiu as saudações do Presidente da Guiné-Bissau, destacando a importância de fortalecer as relações bilaterais. As discussões concentraram-se em várias estratégias para melhorar e desenvolver os laços em benefício de ambas as nações e de seus povos.»
«O diálogo destaca os esforços contínuos da Líbia para reforçar as relações internacionais e promover a cooperação global, refletindo o compromisso do país em desempenhar um papel fundamental no cenário internacional.»
Comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores da Líbia, em Benghazi. Tudo parece normal, mas há outra versão, uma outra perspectiva, que este veículo descobriu por meio de várias investigações, lançando uma luz dura sobre o que se supunha ser um encontro bilateral cheio de boas intenções. O representante da Guiné-Bissau, Sanou, não é conselheiro especial nem autorizado pelo presidente da República. Ele estava, na verdade, agindo em nome próprio, sem qualquer legitimidade ou autorização.
Tanto é assim que as mais altas autoridades da Guiné-Bissau o desautorizaram imediatamente, iniciando procedimentos para localizá-lo e pedir explicações, pois este é um assunto grave que não deve ser tratado de forma leviana.
O que surpreende especialmente é o papel do ministro líbio, que recebeu alguém que simplesmente se autodenominava assessor de outro país sem verificar a veracidade. Trata-se de uma falha grave, pois compromete a imagem deste governo, tão preocupado com sua imagem e políticas, agora caindo em um engano que claramente prejudica sua reputação. Também coloca em risco as relações com outros países, neste caso, a Guiné-Bissau. Podem-se levantar muitas perguntas, mas devemos aguardar os próximos desdobramentos, sobre os quais continuaremos a informar.


