El Tribunal Superior Militar ha ordenado la «liberación de los soldados detenidos»
en relación con el presunto intento de golpe de Estado el 1 de febrero de 2022.
En el Acuerdo N001/2024, con la fecha de 18 de julio, hecho público ayer martes
23 de julio, el Tribunal Supremo Militar decidió «juzgar parcialmente procediendo
con la presente apelación y en consecuencia alterar el proceso del tribunal a los
detenidos no acusados y sin culpabilidad formada, los cuales son puestos en
libertad inmediatamente».
En la sentencia el Tribunal revocó «la detención preventiva aplicada a los
sospechosos de la fiscalía, por exceder con creces los términos legales de su
duración y por lo tanto determinó la restitución de sus libertades», después de
ordenar también al Tribunal «aplicar otras medidas coercitivas adecuadas al caso
específico de cada uno sospechoso, a la espera de la audiencia y el juicio».
Los jueces también decidieron en el Acuerdo que «la composición del colectivo del
Tribunal Militar Regional para la audiencia y juicio debe realizarse de acuerdo con
las prescripciones del Código de Justicia Militar», así como, «no declarar
sospechoso al juez a cargo del caso según las afirmaciones del grupo de
abogados.
Portuguese version
Tribunal ordena libertação de soldados detidos em conexão com
suposta tentativa de golpe de estado em 1 de fevereiro de 2022 na Guiné Bissau
Na decisão, o Tribunal revogou “a prisão preventiva aplicada ao
suspeitos da acusação, por exceder em muito os prazos legais da sua duração
O Superior Tribunal Militar ordenou a “libertação dos soldados detidos” em
conexão com a suposta tentativa de golpe de 1º de fevereiro de 2022.
No Acordo N001/2024, de 18 de julho, tornado público ontem, terça-feira, 23 de
julho, o Supremo Tribunal Militar decidiu “julgar parcialmente dando seguimento
ao presente recurso e consequentemente alterar o processo judicial para os detidos
não indiciados e sem culpa comprovada, que são imediatamente liberados».
No acórdão, o Tribunal revogou “a prisão preventiva aplicada aos suspeitos do
Ministério Público, por exceder largamente os prazos legais da sua duração e
determinou, portanto, a restituição das suas liberdades”, depois de ordenar
também ao Tribunal “a aplicação de outras medidas coercivas adequadas aos o
caso específico de cada suspeito, enquanto se aguarda a audiência e o julgamento.»
Os desembargadores também decidiram no Acordo que “a composição do grupo
do Tribunal Regional Militar para audiência e julgamento deverá ser realizada de
acordo com as prescrições do Código de Justiça Militar”, bem como, “não declarar
o juiz responsável pelo caso é suspeito de acordo com declarações do grupo de
advogados.
