El nuevo gobierno encabezado por Geraldo João Martins tiene 19 carteras ministeriales y 15 secretarios de Estado
El presidente de la República, Umaro Sissoco Embalo, exhortó al Fiscal General de la República a colocar en su misión la tolerancia cero en la lucha contra la corrupción, como nota magistral.
Retó al Tribunal de Cuentas a auditar las cuentas del Estado, incluso las de la Presidencia de la República, porque “necesitamos caminar juntos”.
Umaro Sissoco Embalo hablaba en la ceremonia de toma de posesión del nuevo gobierno encabezado por Geraldo João Martins.
El jefe de Estado defendió que tener un gobierno exitoso y eficaz requiere un buen liderazgo y una consulta permanente entre el primer ministro y sus miembros, “ya no representando a sus formaciones políticas”.
Embaló, quien ya expresó su voluntad de postularse para un segundo mandato, dijo que nunca le pidió a este nuevo ejecutivo carteras ministeriales, porque «es competencia del primer ministro indicar quién puede ser gobernador».
El jefe de Estado aseguró que ser ministro no es ser un comité de tabanca, sino que “es un cargo de responsabilidad de la República, por lo que hay que trabajar por el bien de Guinea-Bissau”.
Instó al Fiscal General de la República a inscribir, en su misión, como tónica, la intolerancia en la lucha contra la corrupción de los nuevos miembros del gobierno.
Retó al Tribunal de Cuentas a auditar las cuentas del Estado, incluso en la Presidencia de la República, “necesitamos caminar juntos”.
“No es el poder de la fuerza lo que impone el liderazgo, sino la gestión de las personas según la jerarquía. El ejecutivo puede contar con la colaboración del jefe de Estado en todos los niveles para que las instituciones funcionen mejor”, aseguró.
Umaro Sissoco Embalo llamó la atención de los nuevos miembros del gobierno a no exponer la correspondencia del Estado, a través de las redes sociales.
“Si sucede, será imposible valorar el Estado. Los asuntos de gobernabilidad deben ser tratados en el foro del Estado, así como la puntualidad y la disciplina son fundamentales en la gobernabilidad”, insistió.
Por su parte, el nuevo primer ministro, Geraldo João Martins, dijo que el gobierno que encabezará tiene emergencias que deben ser resueltas, a saber, la evacuación de castañas de cajú, bajar los precios de los artículos de primera necesidad, garantizar el normal funcionamiento del año escolar, mejorar atención de la salud, ampliar el suministro de agua potable a la población, restablecer la energía eléctrica en varios puntos del país.
“Estas urgencias estarán incluidas en un paquete del programa que se llamará, un programa de emergencia que será el foco de la gobernabilidad en los primeros meses”, anunció.
El jefe del Ejecutivo informó que el gobierno presentará próximamente a la Asamblea Nacional Popular (ANP) su programa de gobernabilidad cuatrienal, que se basará en el plan estratégico operativo Terra-Ranka y en el programa electoral de la Coalición, ganadora de las elecciones PADRE legislativo Land-Ranka.
El programa, según Geraldo Martins, se basa en seis ejes, a saber, la reforma y modernización del Estado, el crecimiento económico y la reducción de la pobreza, el relanzamiento del sector productivo y de la infraestructura del país, la potenciación de los recursos humanos, la política exterior y la conservación de la biodiversidad.
“Esta es la gran misión que el gobierno intentará cumplir en los próximos cuatro años de gobernabilidad. No quiero adelantarme a las medidas, pero en cuanto el ejecutivo comience a trabajar, a partir de mañana, vamos a diagnosticar la situación y en base a ese diagnóstico podremos ver qué se va a hacer”, señaló.
Dijo que, durante la preparación de la gobernabilidad con la comisión de transición que tuvo el honor de dirigir, se identificaron varios problemas y “tenemos un conjunto de ideas de lo que se podrá hacer para solucionarlos”, subrayó.
El nuevo gobierno encabezado por Geraldo João Martins tiene 19 carteras ministeriales y 15 secretarios de Estado, solo dos miembros no asumieron, a saber, Indira Cabral Embaló, ministra de Cultura, Juventud y Deportes y Abas Embaló, secretario de Estado de Juventud y Deportes.
Portugues version
Geraldo João Martins, disse que o governo quem vai liderar tem emergências que precisam ser resolvidas
O novo governo de Geraldo João Martins tem 19 pastas ministeriais e 15 secretários de Estado
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo, exortou o Procurador Geral da República para colocar na sua missão, como assento tónico, a tolerância zero na luta contra a corrupção.
Desafiou o Tribunal de Contas a auditar as contas do Estado, mesmo as da Presidência da República, porque “é preciso andarmos juntos”.
Umaro Sissoco Embalo falava na cerimónia de posse do novo governo liderado por Geraldo João Martins.
O chefe de Estado defendeu que ter um governo realizado e eficaz requer ter boa liderança e concertação permanente entre o primeiro-ministro e os seus membros, “deixando de representar as suas formações políticas”.
Embaló, que já se manifestou disponível para concorrer a um segundo mandato, afirmou que em nenhum momento pediu pastas ministeriais a este novo executivo, porque “é da competência do primeiro-ministro indicar quem pode ser governante”.
O chefe de Estado assegurou que ser ministro não é ser comité de uma tabanca, mas sim “é um cargo de responsabilidade da República, de maneira que é preciso trabalhar para o bem da Guiné-Bissau”.
Exortou o Procurador Geral da República para inscrever, na sua missão, como assento tónico, a intolerância na luta contra a corrupção dos novos membros do governo.
Desafiou o Tribunal de Contas a auditar as contas do Estado, mesmo na Presidência Da República, “é preciso andarmos juntos”.
“Não é o poder da força que impõe uma liderança, mas sim é a gestão das pessoas em função da hierarquia. O executivo pode contar com a colaboração do chefe de Estado a todos os níveis para permitir o melhor funcionamento das instituições” , assegurou.
Umaro Sissoco Embalo chamou a atenção aos novos membros do governo para não exporem as correspondências do Estado, através das redes sociais.
“Se acontecer, será impossível valorizar o Estado. Os assuntos da governação devem ser tratados dentro do fórum de Estado, como também a pontualidade e a disciplina são fundamentais na governação”, insistiu.
Por seu lado, o novo primeiro-ministro, Geraldo João Martins, disse que o governo que vai liderar tem urgências que devem ser resolvidas, nomeadamente a evacuação da castanha de cajú, baixar preços de produtos da primeira necessidade, assegurar o normal funcionamento do ano letivo, melhorar a prestação de saúde, alargar o fornecimento de água potável às populações, repor a energia elétrica em várias localidades do país.
“Essas urgências vão constar de um pacote do programa a ser chamado, programa de urgência que será o foco da governação nos primeiros meses”, anunciou.
O chefe do executivo informou que o governo vai apresentar à Assembleia Nacional Popular (ANP), em breve, o seu programa de governação de quatro anos, que se baseará no plano estratégico operacional Terra-Ranka e no programa eleitoral da Coligação, vencedora das eleições legislativas PAI Terra-Ranka.
O programa, segundo Geraldo Martins, está assente em seis eixos, nomeadamente a reforma e modernização do Estado, o crescimento económico e a redução da pobreza, o relançamento do setor produtivo e a infraestruturação do país, a valorização dos recursos humanos, a política externa e a preservação da biodiversidade.
“Esta é a grande missão que o governo vai tentar cumprir nos próximos quatro anos de governação. Não quero antecipar as medidas, mas logo que o executivo comece a funcionar, já apartir de amanhã, vamos fazer o diagnóstico da situação e em função desse diagnóstico, poderemos ver o que será feito”, notou.
Afirmou que, durante a preparação da governação com a comissão de transição que teve a honra de dirigir, foram identificados vários problemas e “temos um conjunto de ideias do que será possível fazer para resolvê-los”, sublinhou.
O novo governo liderado por Geraldo João Martins tem 19 pastas ministeriais e 15 secretarias de Estado, apenas não tomaram posse dois membros, nomeadamente Indira Cabral Embaló, ministra da Cultura, Juventude e dos Desportos e Abas Embaló, Secretário de Estado da Juventude e Desportos.
